sexta-feira, 1 de abril de 2011

Gestão de processos

No decorrer da execução de projetos, às vezes nos deparamos com a sensação de ele não terá fim. Em outras palavras, podemos perceber que aquilo que era um projeto tornou-se um processo contínuo.

Mas como identificar um processo? O que distringue um processo de um projeto?

Em comum, projetos e processos têm início e fim, geram entregas e são passíveis de medição de desempenho. No entanto, projetos têm um fim único e entregas específicas, seja a construção de um edifício ou o desenvolvimento de um protótipo.

Projetos geram uma mudança de patamar, enquanto processos estão relacionados a entregas rotineiras, à repetição e continuidade. Nesse sentido, pode-se relacionar projetos a investimentos e processos à custeio.

Um projeto pode até visar à melhoria de um processo: projeto de redução do tempo de produção em uma indústria, por exemplo. O projeto terá um fim único e vai criar um novo patamar de eficiência, enquanto o processo de produção continuará sendo um processo.


Dessa forma, se descobrir que seus projetos são processos, comece a gerenciá-los. A gestão de processos possibilita reduzir o vácuo existente entre a estratégia e os processos, ou seja, guiar os processos rumo ao alcance da estratégia. Gerir processos pode significar a redução do retrabalho, a agilização das entregas e o aumento da previsibilidade, principalmente em ambientes de alta complexidade, em que é grande o número de pessoas envolvidas ou a quantidade de subprocessos.

Quando o processo não está claro, o gestor do processo perde o controle sobre ele. Porém, quando se clarifica os fluxos e regras, o entendimento torna-se uniforme e ganha-se efetividade gerencial, reduzindo o esforço do gestor.

Analise os projetos que você tem executado. Eles são realmente projetos ou são processos? Comece, então, a gerí-los e crie bons projetos para a melhoria de seus processos.

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