Mais uma vez, a inovação

Criatividade é muito bom, mas sem execução serão só ideias. Para isso, é preciso pragmatismo e, acima de tudo, empreendedorismo. Criar é fácil, executar é o desafio. E inovar é preciso.

É preciso também acreditar na sua ideia, ser responsável por ela e persistir para levá-la adiante, pois no início, a resistência ao novo é grande.

O vídeo abaixo, um comentário de Waldez Ludwig ressalta a importância do assunto.

Muita gente espera uma situação pra inicar a execução de uma ideia: tempo, oportunidades e dinheiro. Mas não espere nada para fazer alguma coisa. Quem espera algo como desculpa pra fazer alguma coisa é porque provavelmente não consegue fazer.

A importância das redes

Um dos assuntos mais tratados entre os pensadores atuais é a questão da inovação pela potencialização das redes. Sobre esse tema, em 1964, Paul Baran propôs um o estudo dos modelos de rede.

Como se pode verificar nos diagramas propostos por Baran, a organização pode ser dar de 3 formas. A primeira delas considera um sistema centralizado, com baixa interação e poucas redes estabelecidas. Já o segundo, retrata uma organização com interação média, um modelo descentralizado, como o próprio autor denomida. O terceiro diagrama retrata um modelo distribuído, com alto grau de interação entre os pontos (note como nos 3 diagramas, os pontos estão nas mesmas posições).

Isso nos  leva a pensar em como os laços sociais e as interelações podem otimizar os resultados nas organizações. Imaginemos que, no diagrama A, o ponto central fosse apagado. Nesse caso, todas as relações seriam perdidas, extinguindo toda a organização até então existente. No modelo B, apagar um ponto central significaria acabar com uma região apenas. Entretanto, se apagássemos quaisquer dos pontos do diagrama C, todas as conexões manteriam-se intactas e a sobrevivência da organização estaria garantida.

 
Como inovar e fazer com que uma organização funcione de forma distribuída?

De onde vem as grandes ideias?

As organizações nascem, se desenvolvem e crescem por meio de ideias. Podemos relacionar ideias como  comburente de uma reação química. As ideias são as moléculas de oxigênio que alimentam a chama dentro das empresas ou até mesmo do ambiente governamental. Ideias permitem que a organização permança acesa, gerando produtos que atendam ao bem estar da sociedade e mantenham aquecidos os desejos de seus colaboradores.

Ter e desenvolver ideias nem sempre é uma tarefa fácil. Por isso, é bom conhecer como elas podem nascer e como se pode potencializá-la.

O vídeo abaixo, de Steve Johnson, é um relato sobre o surgimento das grandes ideias, retirado do livro Where Good Ideas Come From (um dos 10 melhores livros de 2010, segundo a revista The Economist). 

Se você espera uma dica sobre como ter grandes ideias do dia pra noite, esqueça! Ninguém nunca conseguiu decifrar essa magia ainda.